O encontro das águas é um fenômeno natural facilmente visto em muitos rios da Amazônia. Os fatores para isso ocorrer na região variam desde questões geológicas, climáticas, termais ou até mesmo o tamanho ou a acidez dos rios.
O mais famoso encontro das águas está localizado na frente da cidade de Manaus, entre os rios Negro e Solimões, sendo uma das principais atrações turísticas da capital amazonense.
O fenômeno também ocorre em outras cidades do Brasil, como em Santarém, no Pará com o encontro das águas dos rios Tapajós e Rio Amazonas, em Tefé no estado do Amazonas, entre os rios Tefé e Solimões e em Tapauá, Amazonas, o fenômeno também é visto na frente da cidade com o encontro dos rios amazônicos do Purus e Ipixuna, e em muitos outros municípios do interior da Amazônia brasileira, além da Amazônia internacional como em Iquitos, Peru, e em outras localidades da Amazônia hispânica.
Em homenagem a esse fenômeno, o arquiteto Oscar Niemeyer elaborou um projeto de monumento ao encontro das águas, ainda em projeto em Manaus, foi uns de seus últimos trabalhos antes de seu falecimento.
Passeio Turístico Encontro das Águas Manaus
O passeio sai do pier de Manaus, às 9:00 da manhã e vai ao famoso Encontro das Águas, depois segue para o Lago Janauari, visita as vitórias régias, artesanatos indígena, almoço em um grandioso restaurante flutuante no meio de um lago na região do Rio Amazonas.
Passeio Barco Encontro das Águas Manaus
Os barcos são grandes, seguros e muito velozes. Oferece assentos confortáveis, janelas panorâmicas, banheiro e água mineral grátis. Este passeio está disponível para individuais e grupos grandes ou pequenos. o Passeio para o encontro das águas pode ser regular ou privativo.
Valor Passeio Encontro das Águas Manaus
O Porto da Ceasa fica para os lados da Zona Franca, na ponta leste de Manaus (no extremo oposto do hotel Tropical, que fica na ponta oeste da cidade). Sua função principal é servir às balsas que fazem a ligação entre Manaus e a BR 319, que leva ao sul do Amazonas. Mas como está exatamente em frente ao ponto em que o Solimões desemboca e se perfila por 6 km ao lado do rio Negro, serve como ponto de partida perfeito para passeios rápidos ao Encontro das Águas.
Funciona assim: você chega, de carro ou táxi, e procura essa portinha da cooperativa de barqueiros Sol Negro, ao lado do ponto de táxi. A partir de 4 pessoas, o barqueiro da vez cobrará R$ 20 por passageiro. Mas se o grupo for menor, o barqueiro topará sair por R$ 80.
Em menos de 10 minutos, o barco chega ao ponto de encontro dos rios, e então trata de percorrer a linha divisória, como se obedecesse à sinalização de uma pista.
Na verdade o contraste fica mais evidente quando você está um pouquinho de nada afastado do encontro; em cima da linha você percebe que a linha não é assim tão simétrica.
O barqueiro vai recitar a explicação básica dos rios não se misturarem: têm pH, temperaturas e velocidades diferentes. O Rio Negro é ácido, cheio de húmus (por isso a cor negra), quente e lento: sua temperatura chega a 27ºC, e corre entre 2 e 3 km/h. Já o Solimões, que abaixo de Manaus se torna Amazonas, tem bastante cálcio e magnésio em suspensão (por isso a cor amarelada), morno e mais rápido: a temperatura média da água é de 22ºC, e sua velocidade, entre 4 e 6 km/h.
O maior barato do Encontro das Águas, além do visual, é sentir a diferença de temperatura: o barqueiro vai pedir para você pôr a mão na água no momento em que atravessar a linha divisória. Ao cruzar do Negro para o Solimões, é como se abrissem a torneira fria para temperar a água.